Witcheye chega para Switch e Steam, e nós tivemos a oportunidade de conferir como ficou a versão para PC. Neste jogo com uma mecânica bem singular, controle o olho da bruxa passando por mais de 50 fases!
O jogo
Witcheye evidentemente se trata de uma bruxa. Aqui, como pode ser visto no trailer, os itens mágicos da bruxa foram roubados por um cavaleiro, e ela quer eles de volta. Usando seus poderes, ela vai atrás do ladrão através de diversos mundos, até encontra-lo. Uma história bem simples, mas que cumpre seu papel de motivar o jogador a seguir adiante.
Temos muitas referências a jogos clássicos, alguns inimigos que são muito parecidos com outros de alguns jogos clássicos como Kirby ou Mickey Castle of Illusion de SNES. Isso cria uma atmosfera bem agradável ao jogador. E são 6 mundos diferentes, todos trazem recursos bem interessantes.
O interessante desse jogo é sua mecânica de movimento. Embora tecnicamente seja um jogo de plataforma, na prática, as plataformas são mais obstáculos do que soluções. A bruxa para viajar rápido, se transforma em um globo ocular que flutua, podendo se mover em linha reta, mas para qualquer direção ao seu comando.
Não temos poderes extras, não soltamos laser, nem temos uma espada bacana. Tudo é feito ao atingir os inimigos com o olho. Mas cuidado pois eles também tem seus padrões de ataque e defesa específicos. Muitas vezes é preciso ser ágil, outras ser paciente, e tudo isso prestando atenção na direção que está indo.
A princípio, Witcheye não é um jogo difícil, mas também não é fácil. Você provavelmente vai morrer muitas vezes. Mas ao terminar a história, liberamos o modo Hard para quem quer um nível extra de desafio. Há também itens escondidos no cenário a serem coletados: esmeraldas e diamantes.
Avaliação
Witcheye com certeza é um jogo divertido, que te desafia de forma justa. A cada tentativa você pensa que pode ir mais e vencer a fase se tentar mais algumas vezes, e realmente vence. Eu pessoalmente gostei muito disso.
Os gráficos são em 8-bits, são bem feitos e não há do que reclamar. Tudo muito bem feitinho, e as animações também não deixam a desejar. A trilha sonora perde uns pontinhos por ser meio irritante e repetitiva, mas quando você se concentra numa fase, ela já não incomoda mais.
Mas definitivamente não foi feito para PC, pois originalmente é um jogo Mobile. Jogar com o mouse é muito difícil, e pouquíssimo preciso, fora a “parede” dos limites da tela. Esqueça jogar no trackpad, o próprio jogo recomenda que não o faça. Jogar com um controle (joystick) e foi MUITO melhor. Talvez até melhor do que seria numa tela pequena de celular pois seu dedo não atrapalha a visão, mas você perde em ajustar precisamente a direção do movimento.
Fora isso, o jogo é super divertido, e a movimentação realmente é a estrela do show, por ser bastante diferente, interessante e divertida. Vale sim o tempo investido no jogo se você gosta do gênero.
A chave foi gentilmente cedida pela Devolver Digital, e está disponível para as plataformas Andorid, Windows App, iOS, Switch e Steam.