Apesar da baixa audiência, muito por conta da pandemia e outro bom tanto devido as polêmicas e várias controvérsias entre público e premiadores nos últimos dois anos, a última cerimônia do Oscar será lembrada no futuro pela indústria dos games por ter sido a primeira vez que o setor é reconhecido.
A estatueta gamer foi para Colette, um curta-metragem produzido para o game Medal of Honor: Above and Beyond. O curta, criado para rodar no equipamento de realidade virtual da Oculus, trata-se de um jogo de tiro em primeira pessoa, onde os jogadores podem desbloquear alguns filmes curtos sobre veteranos da Segunda Guerra Mundial, conforme avançam na narrativa do game. Entre eles, está uma história de 24 minutos sobre Colette Marin-Catherine.
Com direção de Anthony Giacchino, o filme conta a história dela, hoje com 90 anos, uma das últimas sobreviventes da Resistência Francesa. Após o fim da guerra, ela se recusou a colocar os pés na Alemanha novamente, mas acabou sendo convencida a fazê-lo por uma jovem estudante de história, Lucie Fouble. Uma vez lá, ela visita o campo de concentração nazista onde seu irmão, Jean-Pierre, foi morto.
“A verdadeira heroína aqui é a própria Colette, que compartilhou sua história com integridade e força”, disse o diretor de produção do Oculus Studios, Mike Doran, em um post no blog da empresa. “Como vemos no filme, a resistência exige coragem, mas enfrentar o passado pode ser tão difícil quanto. (…) Um verdadeiro ato de bravura e confiança”.
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