Eeeeeita que nós fomos convidados para cobrir mais um coletiva de imprensa !!!!! Dessa vez para o filme Eu sou mais eu, da gatinha da Kéfera !!!! 24 de janeiro nos cinemas !!!! #VáAoCinema
Sinopse: Camila Mendes (Kéfera Buchmann) é uma pop star solitária, cansada da rotina de uma grande estrela, que consegue viajar no tempo e retornar ao passado para compreender melhor sua essência. Lá ela reencontra Cabelo (João Côrtes), um colega de colégio que também é músico, só que nem um pouco popular.
O filme é uma baaaaaita reflexão de como é o nosso comportamento na escola, e não é só com a Camila, com a Kéfera, ou comigo, toda escola existe essa maldição do bullying, mas que maldição? Eu explico: uma pessoa começa a dar aquela zuada em alguém, que outro vê e zoa junto, que outro vê, que outro vê, quando se dá conta, a escola inteira está crucificando uma única pessoa… Só de ler isso eu tenho absoluta certeza que veio alguma pessoa que estudou com você na escola na cabeça né?
Pois bem, o filme retrata uma cantora pop trintona lindona que tem uns parafusos a menos sendo meio arrogante após a fama subir a cabeça, de repente volta para 2004, onde ainda estava na escola… E é voltando aos tempos de escola que a gente descobre porque é que se tornou essa pessoa tão fria… O que aconteceu com nossa protagonista no passado? Precisa reviver isso aí…
Pesadelo? Talvez, eu sou do time de pensantes da filosofia “Se Deus te dá uma segunda chance…desce lá e arrasa”
A questão do bullying da Drika, sua colega de escola, é algo assustador vendo de fora, as vezes tomamos atitudes e dizemos coisas que no fundo não fazemos ideia do quanto estamos machucando essa pessoa por dentro, que estamos literalmente matando uma pessoa, aí vem o ser humano e diz “noossa, mas fulano já está acostumado…” Manos, ninguém é acostumado a ser mico eterno sem motivos ou sem merecer, escolher uma pessoa para todos da escola humilhar e excluir têm danos de curto prazo na bullyinada, mas a longo prazo… A Kéfera, em entrevista, disse que encontrou a “Drika” da vida real, ela não xingou, não retrucou o bullying, não humilhou, nem nada, mas disse, “eu sobrevivi ao que você criou para mim e deu um filme”.
A vida é injusta para caralho quando seres humanos se acham superiores a outro ser humano, por que? Só porque sua bunda é grande? Para de ser burra garota! È o que a personagem Camila pensaria no filme eu acho rs…
Pedro Amorim, diretor do filme, conta que o intuito do filme foi passar essa mensagem do quão assustador a escola pode ser, não pelo ambiente em si, mas pelo que fazemos com outros… Passando essa mensagem de autoaceitação, de preocuparmos conosco, com o que nós pensamos de nós mesmos e não a busca da aceitação exterior. Filho de diplomatas, estudou em muitas escolas públicas em vários países e conta que, por trocar constantemente de escola, passou a vida toda atrás de aceitação externa, sempre se adequando a cultura e costumes do local, mas isso é um erro gravíssimo, pois desse jeito, nunca será aceito em lugar nenhum, mas tendo a coragem de ser ele mesmo, ele não só se aceitou, como aceitou o grupo ao redor dele com ele.
João Côrtes conta que o personagem que interpretou, o Cabeça, tem muito a ver com seu passado na escola, que também recebia bullying e se identificou muito na história. Conta também em como é nítido o exagero das redes sociais, da vida virtual das pessoas, onde nos preocupamos mais em filmar do que apreciar, é tipo pagar um ingresso para assistir pelo celular né, e também em como estamos mimizentos no que falamos, João d´um exemplo do tipo “Sim, eu disse isso, e daí?” Nooossa é uma tempestade em copo d’água pelo que ele falou, uaaaaau… Gente, vamos maneirar né?
O engraçado é que enquanto Kéfera respondia uma das perguntas, deu uma interferência no microfone, fazendo um chiado alto, aí alguém solta que todos nós voltamos para 2004… Risos, sem maldade, mas imagina a cara dessa Drika vendo que o que ela fez com a Camila virou um filme com uma mensagem de “NÃO SEJAM COMO A DRIKA” … É pesado né?! Parece Black Mirror esse filme rs…
Por fim, Kéfera foi questionada sobre sua carreira de atriz, perguntada em como ela se sente atuando em personagens que são sempre uma persona dela, e ela diz que todos os personagens dão frio na barriga e que sempre acrescentam nela mesma, mas em especial, quando pega um personagem que foge da persona dela, é como quebrar padrões impostos por quem assiste ela, conta também que mesmo sendo atriz, não abandonou o canal… Mas que os vídeos do canal, em que lançou quando ainda era adolescente, mudaram de estilo, temas, vibe, que o canal evolui de acordo com sua evolução como pessoa. Os primeiros vídeos foram ao ar quando era adolescente ainda, e a internet, ao mesmo tempo que é perfeito para se divulgar, é a pior maneira de divulgar, porque se enraíza uma fama, uma persona ou uma imagem na pessoa, pessoas como ela sofreram com isso, e desenraizar essa fama é fácil interiormente, quando nós mudamos, mas fazer outros olhos enxergarem essa mudança é uma tarefa até que chata, como se muitos fãs se recusassem em aceitar uma mudança, que nem é delas, mas enfim né… Outro ponto importante é de termos mania de ver a vida das pessoas nas redes sociais, e querermos ser que nem aquela pessoa que só posta a parte perfeita da vida, e invejamos querendo ser ela, é sério, isso é um problema psicológico grave, pessoas postam suas vidas perfeitas na internet, mas fora das câmeras, fotos e posts vivem uma imensa depressâo e nós nem imaginamos isso, pessoal, vamo humanizar ? #ParaQueTáFeiio
https://www.youtube.com/watch?v=e3lcpzIvwJM
O filme é essa excelente referência do bullying sofrido escola e não deixem de apoiar o cinema nacional com o filme Eu sou mais eu, uma parceria da Damasco Filmes e Imagem Filmes!